Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(4): 468-482, out.dez.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1452581

RESUMO

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) são os fármacos mais frequentemente associados a reações de hipersensibilidade (RH) na prática clínica. Na parte 2 dessa atualização sobre as RH aos AINE, discutiremos os aspectos clínicos dessas reações, com foco nos sinais e sintomas, como diferenciar os fenótipos clínicos, fazer a orientação desses pacientes e quando indicar procedimentos complementares, como testes cutâneos, de provocação e dessensibilização.


Nonsteroidal anti-inflammatory drugs are a major cause of drug hypersensitivity reactions in clinical practice. In this "Update Part 2", we discuss the clinical picture, including the main signs and symptoms, how to distinguish clinical phenotypes, how to manage affected patients, and when to indicate additional procedures, such as skin testing, challenge, and desensitization.


Assuntos
Humanos , Dessensibilização Imunológica
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(3): 307-317, Jul.Set.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1452464

RESUMO

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) estão entre os medicamentos mais utilizados no mundo e são os fármacos mais frequentemente associados à ocorrência de reações de hipersensibilidade na América Latina. As reações têm grande variabilidade de apresentações clínicas e, consequentemente, com abordagem terapêutica difícil. Nesta revisão, abordamos aspectos farmacológicos dos AINE, bem como as definições, epidemiologia e fisiopatologia das reações de hipersensibilidade aos AINE. Por fim, discutimos aspectos genéticos associados à intolerância e alergia a esses fármacos.


Nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) are among the most commonly used medications worldwide and the drugs most frequently associated with the occurrence of hypersensitivity reactions in Latin America. The clinical presentation of the reactions varies widely, which makes them difficult to treat. In this review, we address pharmacological aspects of NSAIDs, as well as the definitions, epidemiology, and pathophysiology of hypersensitivity reactions to NSAIDs. Finally, we discuss genetic factors associated with intolerance and allergy to these drugs.


Assuntos
Humanos , Epidemiologia , Fenômenos Genéticos
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(1): 63-70, jan.mar.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1400104

RESUMO

Os anestésicos locais são essenciais em diversos procedimentos médicos e odontológicos. Funcionam estabilizando as membranas neuronais e inibindo a transmissão de impulsos neurais, o que permite a realização desses procedimentos com mais segurança e sem dor. As reações adversas a drogas são definidas pela Organização Mundial da Saúde como todos os efeitos nocivos, não intencionais e indesejáveis de uma medicação, que ocorrem em doses usadas para prevenção, diagnóstico e tratamento. As reações de hipersensibilidade são reações adversas do tipo B, imprevisíveis, que clinicamente se assemelham a reações alérgicas e podem ou não envolver um mecanismo imune. As reações de hipersensibilidade verdadeiras aos anestésicos locais são raras, apesar de superestimadas. Nesta revisão destacamos a necessidade de uma avaliação completa dos pacientes com suspeita de reação alérgica aos anestésicos locais, incluindo a investigação de outros possíveis alérgenos que tenham sido utilizados no procedimento, como analgésicos, antibióticos e látex. A estratégia de investigação e seleção de pacientes para testes deve se basear na história clínica. Dessa forma, poderemos fornecer orientações mais assertivas e seguras aos pacientes.


Local anesthetics are essential in many medical and dental procedures. They work by stabilizing neuronal membranes and inhibiting the transmission of neural impulses, which allows these procedures to be performed more safely and without pain. Adverse drug reactions are defined by the World Health Organization as all harmful, unintended and undesirable effects of a medication, which occur at doses used for prevention, diagnosis and treatment. Hypersensitivity reactions are unpredictable type B adverse reactions that clinically resemble allergic reactions and may or may not involve an immune mechanism. True hypersensitivity reactions to local anesthetics are rare, although overestimated. In this review, we highlight the need for a thorough evaluation of patients with suspected allergic reaction to local anesthetics, including investigation of other possible allergens that may have been used in the procedure, such as analgesics, antibiotics and latex. The investigation strategy and patient selection for testing should be based on clinical history. In this way, we will be able to provide more assertive and safe guidelines to patients.


Assuntos
Humanos , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Hipersensibilidade , Anestésicos Locais , Pacientes , Segurança , Terapêutica , Alérgenos , Preparações Farmacêuticas , Hipersensibilidade ao Látex , Diagnóstico Diferencial , Analgésicos , Antibacterianos
4.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(4): 371-384, out.dez.2021. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1399791

RESUMO

Os betalactâmicos são a classe de drogas que mais causam reações de hipersensibilidade envolvendo um mecanismo imunológico específico, e são os principais desencadeantes entre os antimicrobianos. São representados pelas penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos, monobactâmicos e inibidores da betalactamase. A estrutura química básica destes fármacos consiste na presença dos seguintes componentes: anel betalactâmico, anel adjacente e cadeias laterais, sendo todos potenciais epítopos. Os anticorpos da classe IgE e linfócitos T estão frequentemente envolvidos no reconhecimento desses epítopos. A reatividade cruzada depende da estabilidade dos produtos intermediários (determinantes antigênicos) derivados da degradação dos anéis betalactâmicos, anéis adicionais e da semelhança estrutural das cadeias laterais entre as drogas. Classicamente acreditava-se num grande potencial de reatividade cruzada dentro de cada classe e até entre as classes, mas estudos da última década mostraram que indivíduos alérgicos à penicilina (com testes cutâneos positivos) reagiam às cefalosporinas em aproximadamente 3% dos casos, aos carbapenêmicos em cerca de 1%, e praticamente não reagiam aos monobactâmicos. Essa reatividade ou tolerância parece estar vinculada ao grau de similaridade entre as cadeias laterais desses antibióticos. Nesta revisão, ressaltamos a importância da investigação sistematizada na confirmação ou exclusão de alergia aos betalactâmicos, descrevemos a prevalência da reatividade cruzada entre estes fármacos e sugerimos um algoritmo de abordagem desses pacientes baseados em sua estrutura química e nos dados publicados na literatura.


Beta-lactams are the drugs most commonly involved in hypersensitivity reactions mediated by a specific immune mechanism and are the main triggers among antibiotics. They include penicillins, cephalosporins, carbapenems, monobactams and beta-lactam inhibitors. The basic chemical structure of these drugs consist on the presence of the following components: betalactam ring, an adjacent ring and side chains, all of which are potential epitopes. IgE antibodies and T lymphocytes are often involved in recognizing those epitopes. Cross-reactivity depends on the stability of intermediate products (antigenic determinants) derived from the degradation of the beta-lactam ring, on the adjacent rings, and on the structural similarity of the side chains between drugs. Classically, it was believed that there was a great potential for cross-reactivity within each class and even between classes, but studies from the last decade showed that individuals allergic to penicillin (with positive skin tests) reacted to cephalosporins in approximately 3% of cases, to carbapenems in about 1%, and rarely reacted to monobactams. This reactivity or tolerance seems to be linked to the degree of similarity between the side chains of these antibiotics. In this review, we emphasize the importance of systematic investigation to confirm or exclude allergy to beta-lactams, we describe the prevalence of crossreactivity between these drugs and we suggest an algorithm for approaching these patients based on their chemical structure and on data published in the literature.


Assuntos
Humanos , Penicilinas , Monobactamas , Imunoglobulina E , Linfócitos T , Carbapenêmicos , Cefalosporinas , beta-Lactamas , Hipersensibilidade , Pacientes , Preparações Farmacêuticas , Prevalência
5.
Einstein (Sao Paulo) ; 19: eMD5703, 2021.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-33909756

RESUMO

Betalactams are the most frequent cause of hypersensitivity reactions to drugs mediated by a specific immune mechanism. Immediate reactions occur within 1 to 6 hours after betalactam administration, and are generally IgE-mediated. They clinically translate into urticaria, angioedema and anaphylaxis. Non-immediate or delayed reactions occur after 1 hour of administration. These are the most common reactions and are usually mediated by T cells. The most frequent type is the maculopapular or morbilliform exanthematous eruption. Most individuals who report allergies to penicillin and betalactams can tolerate this group of antibiotics. To make diagnosis, a detailed medical history is essential to verify whether it was an immediate or non-immediate reaction. Thereafter, in vivo and/or in vitro tests for investigation may be performed. The challenging test is considered the gold standard method for diagnosis of betalactam hypersensitivity. The first approach when suspecting a reaction to betalactam is to discontinue exposure to the drug, and the only specific treatment is desensitization, which has very precise indications. The misdiagnosis of penicillin allergy affects the health system, since the "penicillin allergy" label is associated with increased bacterial resistance, higher rate of therapeutic failure, prolonged hospitalizations, readmissions, and increased costs. Thus, it is essential to develop strategies to assist the prescription of antibiotics in patients identified with a label of "betalactam allergy" at hospitals, and to enhance education of patients and their caregivers, as well as of non-specialist physicians.


Assuntos
Anafilaxia , Hipersensibilidade a Drogas , Antibacterianos/efeitos adversos , Hipersensibilidade a Drogas/diagnóstico , Hipersensibilidade a Drogas/etiologia , Humanos , Penicilinas/efeitos adversos , beta-Lactamas/efeitos adversos
6.
Einstein (Säo Paulo) ; 19: eMD5703, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1249746

RESUMO

ABSTRACT Betalactams are the most frequent cause of hypersensitivity reactions to drugs mediated by a specific immune mechanism. Immediate reactions occur within 1 to 6 hours after betalactam administration, and are generally IgE-mediated. They clinically translate into urticaria, angioedema and anaphylaxis. Non-immediate or delayed reactions occur after 1 hour of administration. These are the most common reactions and are usually mediated by T cells. The most frequent type is the maculopapular or morbilliform exanthematous eruption. Most individuals who report allergies to penicillin and betalactams can tolerate this group of antibiotics. To make diagnosis, a detailed medical history is essential to verify whether it was an immediate or non-immediate reaction. Thereafter, in vivo and/or in vitro tests for investigation may be performed. The challenging test is considered the gold standard method for diagnosis of betalactam hypersensitivity. The first approach when suspecting a reaction to betalactam is to discontinue exposure to the drug, and the only specific treatment is desensitization, which has very precise indications. The misdiagnosis of penicillin allergy affects the health system, since the "penicillin allergy" label is associated with increased bacterial resistance, higher rate of therapeutic failure, prolonged hospitalizations, readmissions, and increased costs. Thus, it is essential to develop strategies to assist the prescription of antibiotics in patients identified with a label of "betalactam allergy" at hospitals, and to enhance education of patients and their caregivers, as well as of non-specialist physicians.


RESUMO Os beta-lactâmicos constituem a causa mais frequente de reações de hipersensibilidade a fármacos mediadas por mecanismo imunológico específico. As reações imediatas ocorrem em 1 até 6 horas após a administração do beta-lactâmico, sendo geralmente IgE-mediadas. Elas se traduzem clinicamente por urticária, angioedema e anafilaxia. As reações não imediatas ou tardias ocorrem após 1 hora da administração. São as reações mais comuns, sendo geralmente mediadas por células T. O tipo mais frequente é o exantema maculopapular ou morbiliforme. A maioria dos indivíduos que refere alergia aos beta-lactâmicos pode tolerar esse grupo de antibióticos. No diagnóstico, uma história clínica detalhada é fundamental para verificar se a reação foi do tipo imediato ou não imediato. A partir daí, podem ser realizados testes in vivo e/ou in vitro para investigação. O teste de provocação é considerado o método padrão-ouro no diagnóstico de hipersensibilidade aos beta-lactâmicos. A primeira conduta diante da suspeita de uma reação ao beta-lactâmico é suspender a exposição ao medicamento, e o único tratamento específico é a dessensibilização, que possui indicações bem precisas. O diagnóstico equivocado de alergia à penicilina afeta o sistema de saúde, pois o rótulo de "alergia à penicilina" está associado a aumento da resistência bacteriana, maior índice de falha terapêutica, hospitalizações prolongadas, readmissões e aumento dos custos. Assim, torna-se fundamental elaborar estratégias com o objetivo de auxiliar na prescrição de antibióticos em pacientes com rótulo de "alergia aos beta-lactâmicos" nos hospitais e melhorar a educação dos pacientes e seus responsáveis, além de médicos não especialistas.


Assuntos
Humanos , Hipersensibilidade a Drogas/diagnóstico , Hipersensibilidade a Drogas/etiologia , Anafilaxia , Penicilinas/efeitos adversos , beta-Lactamas/efeitos adversos , Antibacterianos/efeitos adversos
7.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(1): 7-12, jan.mar.2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1381108

RESUMO

O diagnóstico das reações de hipersensibilidade a medicamentos é baseado na história clínica, seguida pela realização de testes in vivo, que podem ser cutâneos ou de provocação. Os testes de provocação são considerados o padrão-ouro no diagnóstico, sendo importantes tanto para a confirmação diagnóstica como para o encontro de opções terapêuticas seguras. Recentemente, assim como os testes cutâneos, as provocações com medicamentos foram aprovadas pela Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira para uso no diagnóstico das reações a drogas. Nesta revisão, nosso foco serão as indicações, contraindicações e método dos testes de provocação com medicamentos.


Diagnosis of hypersensitivity drug reactions is based on clinical history, followed by in vivo tests, such as skin tests and drug provocation tests. Drug provocation tests are considered the gold standard for diagnosis. They are important both for confirming diagnosis and for finding safe therapeutic options. As for skin tests, provocation tests were recently approved by the Brazilian Medical Association Technical Board to be used in hypersensitivity drug diagnosis. In this review paper, we will focus on indications, contraindications and method of drug provocation tests.


Assuntos
Humanos , Testes Cutâneos , Hipersensibilidade a Drogas , Hipersensibilidade a Drogas/prevenção & controle , Sociedades Médicas , Terapêutica , Preparações Farmacêuticas , Registros Médicos , Diagnóstico , Habilidades para Realização de Testes , Hipersensibilidade , Métodos
8.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(4): 390-398, out.dez.2018. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1380982

RESUMO

As reações de hipersensibilidade a medicamentos são frequentes na prática clínica e são consideradas problema de saúde pública. O diagnóstico inclui, após detalhada história clínica, a realização de testes in vivo: cutâneos ou de provocação. Recentemente, estes testes foram aprovados pela Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira para inclusão tanto no SUS, como na Saúde Suplementar, o que facilitará o acesso dos pacientes a estas ferramentas. Nesta revisão, abordaremos com mais detalhes as indicações, técnica e impacto da utilização dos testes cutâneos com fármacos na prática clínica.


Hypersensitivity drug reactions are frequent in clinical practice and are considered an important public health issue. Diagnosis includes a detailed clinical history, followed by in vivo tests, such as skin tests and drug provocation tests. Those tests were recently approved by the Brazilian Medical Association Technical Board to be included in both public and private practice, which will facilitate investigation with those tools. In this review paper, we will address in more detail the indications, technique, and impact of the use of skin tests to drugs in clinical practice.


Assuntos
Humanos , Testes Cutâneos , Hipersensibilidade a Drogas , Hipersensibilidade a Drogas/prevenção & controle , Sociedades Médicas , Sistema Único de Saúde , Preparações Farmacêuticas , Registros Médicos , Diagnóstico , Habilidades para Realização de Testes , Hipersensibilidade , Métodos
9.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 1(4): 410-416, out.dez.2017. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1380627

RESUMO

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) são amplamente utilizados para tratamento de dor e/ou febre em crianças. Atualmente, constituem a principal causa de reação de hipersensibilidade (RH) a medicamentos em adultos e crianças de vários países, inclusive do Brasil. Existem dois mecanismos envolvidos nessas reações: mecanismos não imunológicos (devido à inibição da enzima ciclooxigenase), e mecanismos imunológicos responsáveis pelas reações alérgicas (mediadas por IgE ou células T). As reações mais comuns em crianças e adolescentes são aquelas decorrentes de mecanismos não imunológicos. As manifestações clínicas variam desde urticária/angioedema/anafilaxia, que ocorrem em poucos minutos a horas após a administração do AINE, até reações tardias, que podem surgir vários dias após o início do tratamento. A história clínica detalhada é fundamental para o diagnóstico. Os testes in vitro são pouco validados, mas os testes cutâneos podem ser realizados nos casos de suspeita de uma RH seletiva, com provável mecanismo imunológico. O teste de provocação oral (TPO) é considerado o padrão ouro para o diagnóstico, e pode auxiliar na escolha de uma alternativa segura. Este artigo relata dois casos de hipersensibilidade a AINEs em crianças que ilustram tipos diferentes de mecanismos (não imunológico e imunológico) com manifestações clínicas distintas: urticária (imediata) e erupção fixa por droga (não imediata). Existe dificuldade na classificação das RHs aos AINEs, assim como ocorreu em um dos casos descritos. Portanto, há necessidade de mais estudos nessa área buscando ampliar o conhecimento e melhorar a avaliação e seguimento dessas crianças com RH a AINEs.


Non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) are widely used to treat pain and fever in children. Currently, they are considered the main cause of drug hypersensitivity reaction (DHR) in adults and children from several countries, including Brazil. There are two mechanisms involved in these reactions: non-immune (due to inhibition of cyclooxygenase enzyme) and immune mechanisms responsible for allergic reactions (IgE or T-cell mediated). The most common reactions in children and adolescents are those resulting from non-immunological mechanisms. Clinical manifestations range from urticaria/angioedema/anaphylaxis that occur within a few minutes to hours after NSAID administration up to late reactions that may occur several days after starting treatment. Detailed medical history is critical to diagnosis. In vitro tests are poorly validated, but skin tests can be performed in cases of suspected selective DHR with a probable immune mechanism. Oral provocation test (OPT) is considered the "gold standard" for diagnosis and may help in choosing a safe alternative. This article reports two cases of hypersensitivity to NSAIDs in children that illustrate different types of mechanisms (non-immunological and immunological) with distinct clinical manifestations: urticaria (immediate) and fixed drug eruption (non-immediate). There is difficulty in classifying DHRs for NSAIDs, as occurred in one of the cases described. Therefore, there is a need for further studies in this area in order to increase knowledge and improve the evaluation and follow-up of these children with DHR to NSAIDs.


Assuntos
Humanos , Criança , Anti-Inflamatórios não Esteroides , Hipersensibilidade a Drogas , Sinais e Sintomas , Terapêutica , Urticária , Imunoglobulina E , Testes Cutâneos , Linfócitos T , Erupção por Droga , Diagnóstico , Febre
10.
Braz. j. allergy immunol ; 2(4): 129-131, July-Aug.2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-775991

RESUMO

Este artigo é resultado de um Parecer Técnico solicitado pelo Ministério da Saúde (MS) sobre o posicionamento da ASBAI quanto à Portaria n° 3161, de 27/12/2011 que “Dispõe sobre a administração da Penicilina nas unidades de atenção básica à saúde (UBS), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”. A Portaria anterior, n° 156 de 19/01/2006 do MS, enfatiza a importância da sífilis congênita, que ainda hoje constitui grave problema de saúde pública. Nesta Portaria, recomenda-se que toda UBS deve contar com os seguintes materiais para atendimento à anafilaxia: máscara e cilindro para administração de oxigênio; epinefrina; prometazina; fenoterol; cloreto de sódio 0,9%, entre outros. Em 2011, a Portaria n° 156/2006 foi revogada pelo MS, que publicou a Portaria n° 3161, de 27/12/2011. Nesta nova Portaria não são mencionados os materiais e medicamentos que constavam na Portaria n° 156/2006. De todo modo, determina que a penicilina seja administrada em todas as UBS do SUS, pela equipe de enfermagem, médicos e farmacêuticos e que em caso de reações anafiláticas, deve-se proceder de acordo com os protocolos que abordam a atenção às urgências no âmbito da Atenção Básica à Saúde. O Grupo de Assessoria da ASBAI em Alergia a Medicamentos sugere que todas as UBS do SUS disponham de pessoal capacitado para o diagnóstico e tratamento de reações alérgicas. No caso de uma reação grave, como uma anafilaxia, o diagnóstico deve ser feito na UBS e, após as medidas iniciais, o paciente deve ser encaminhado para um serviço de referência...


The present article is the result of a technical report requested by the Brazilian Ministry of Health regarding ASBAI’s position regarding Ordinance no. 3161, issued December 27, 2011,which regulates the administration of penicillin at primary health care clinics of the Brazilian Unified Health System. Previous Ordinance no. 156, issued January 19, 2006, highlighted the importance of congenital syphilis, which continues to be a serious public health problem. That Ordinance recommended that all health centers should have the following materials available for the management of anaphylaxis: face mask and oxygen cylinder; epinephrine; promethazine; fenoterol; 0.9% sodium chloride; among other materials. In 2011, Ordinance no. 156/2006 was replaced with Ordinance no. 3161/2011. This new Ordinance does not mention the materials and drugs previously included in Ordinance no. 156/2006. Conversely, it determines that penicillin should be administered at all public health clinics by nurses, doctors, and pharmacists, and that anaphylactic reactions be dealt with according to emergency protocols applicable to the primary health care setting. The Advisory Group for Drug Allergies at ASBAI recommends that all primary care heath clinics have staff trained in the diagnosis and treatment of allergic reactions. In the case of a severe reaction, such as anaphylaxis, diagnosis should be made at the health clinic, and the patient should be referred to a tertiary care center once the initial measures have been carried out...


Assuntos
Humanos , Anafilaxia , Antialérgicos/efeitos adversos , Prova Pericial , Hipersensibilidade , Atenção Primária à Saúde , Penicilina G/efeitos adversos , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos , Métodos , Pacientes
11.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 32(5): 178-183, set.-out. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-544646

RESUMO

Nesta Parte de Reações de Hipersensibilidade a Medicamentos abordamos as graves síndromes caracterizadas por acometimento da pele e mucosas e, seguir, as particularidades das reações observadas nos pacientes infectados pelo HIV.


Assuntos
Humanos , Reações Químicas , Hipersensibilidade a Drogas , Hipersensibilidade Imediata , Preparações Farmacêuticas , Métodos , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos
12.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 32(3): 74-83, maio- jun. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-535159

RESUMO

As reações de hipersensibilidade a medicamentos são comuns na prática clínica. A maioria das reações ocorrem por mecanismos não-imunológicos e não existem provas diagnósticas aplicáveis a todas as situações. O diagnóstico é particularmente complexo em pacientes em uso de vários medicamentos. Na Parte II do artigo sobre Hipersensibilidade a Medicamentos os autores analisam especificamente as reações a determinados qrupos de medicamentos: analgésicos e AINE, antibióticos, anticonvulsivantes, anestésicos locais, látex no ambiente cirúrgico, relaxantes neuromusculares, contrastes radiológicos e a situação especial de pacientes sensíveis a vários grupos de fármacos. O conhecimento das características das reações e da conduta mais apropriada determinam o sucesso no diagnóstico e orientação do paciente.


Adverse drug reactions are common conditions in clinical practice. The majority of these reactions occurs through non-immunologic mechanisms and there are no available validated diagnostic methods for all the situations. Diagnosis is specially difficult in patients who are using many medications. In Part II of Drugs Hypersensitivity authors analyse reactions to specifics drugs groups, as analgesics and NSAID, antibiotics, anticonvulsivants, local anesthetics, latex on surgical environment, neuromuscular relaxants, radiologic contrasts, and the special condition of patients with multiple drugs sensitivities. The knowledge of charatcteristics of the reactions and more appropriate management determine success in diagnosis and patient's guidance.


Assuntos
Humanos , Anestésicos Locais , Anti-Inflamatórios não Esteroides , beta-Lactamas , Meios de Contraste , Hipersensibilidade a Drogas , Hipersensibilidade ao Látex , Fármacos Neuromusculares , Métodos , Pacientes , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos
13.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 32(2): 42-47, mar.-abr. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-535165

RESUMO

Reações adversas a drogas são eventos comuns na pratica clínica. As reações de hipersensibilidade representam aproximadamente de 25 a 30% das reações a medicamentos. A pele é o órgão mais frequetemente acometido sendo comuns erupção morbiliformes e urticária. Dermatites graves como TEN, SJT e DRESS também são associadas a medicamentos, porém tem menor incidência. O risco dessas reações e a crescente disponibilidade de novas drogas mantém o tema atual e determinam a necessidade de atualização constante. Na parte I deste Guia sobre Hipersensibilidade a Medicamentos os autores abordam os principais mecanismos e classificação das reações a drogas, avaliação diagnóstica e manejo terapêutico.


Adverse drug reactions are common conditions in clinicai practice. Hypersensitivity reactions represents 25 to 30% of total drug reactions. The skin is the most frequently affected organ and are common morbiliform and urticarial eruptions. Severe dermatitis as NET, SJS and DRESS also are associated to drug reactions but have less incidence. The risk which these reactions presents and current availability of new medications maintain the subject importance and determine needs of permanent update. In Part I of the Guide of Drug Hypersensitivity the authors explain the major mechanisms and classifycation of drug reactions, diagnosis evaluation and therapeutic management.


Assuntos
Humanos , Dermatite , Erupção por Droga , Hipersensibilidade a Drogas , Tolerância a Medicamentos , Exantema , Preparações Farmacêuticas/efeitos adversos , Métodos , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos
14.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 29(5): 194-200, set.-out. 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-464819

RESUMO

Objetivo: O objetivo do Grupo de Estudos de Alergia a Drogas da ASBAI é apresentar um projeto operacional diagnóstico, acoplado a uma estratégia de conduta alergológica, que auxilie o profissional da área da saúde no Brasil a conduzir adequadamente o paciente que possa ser alérgico à penicilina, em conformidade com os atuais parâmetros da literatura médica internacional. Métodos: O diagnóstico de alergia à penicilina é muitas vezes exagerado de maneira inapropriada, sem que haja uma adequada documentação imunológica. Muitos indivíduos são incorretamente rotulados de alérgicos e os antibióticos betalactâmicos passam, infelizmente, a ser evitados pelo resto da vida. Torna-se, portanto, necessária a correlação entre a história clínica apresentada e a investigação alergoimunológica padronizada. Resultados: Cerca de 95 das moléculas de penicilina se combinam a proteínas, e o determinante antigênico benzil peniciloil formado é então denominado de determinante maior ou principal da penicilina, responsável por urticária e/ou angioedema. Além deste determinante maior, outros componentes menores ou secundários da penicilina são formados e podem induzir respostas IgE-mediadas. Estes determinantes menores são importantes, participando dos graves quadros anafiláticos. A mistura dos determinantes menores consiste em: benzil penicilina, benzil peniciloato (hidrólise alcalina) e benzil peniloato (hidrólise ácida). Conclusões: Os testes alérgicos cutâneos para detecção de alergia à penicilina estão indicados quando houver história clínica de suspeição, doença grave requerendo a sua utilização em paciente com história sugestiva de alergia específica, e quando não houver antibióticos alternativos. Nesta última situação e quando os testes alérgicos padronizados forem positivos recomenda-se a dessensibilização cuidadosa e controlada.


Assuntos
Humanos , Hipersensibilidade a Drogas , Penicilinas , Diagnóstico , Testes Cutâneos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...